“(...) e como agora eu vejo tudo na peerspectiva de um jogo, pense q existem vários desafios na nossa vida pra gente conseguir zerar o jogo... mas n tem graça mais qdo o jogo acaba...pq o prazer maior eh jogar...”
Palavras de Lygia, minha pequena. E não é que eu estive pensando sobre essa perspectiva sem pensar que isso era uma perspectiva há poucos dias? Pois é. Chegar ao game over é a isca pendurada no anzol à nossa frente*. O que nos move atrás dela é a curiosidade, a vontade de saber mais sobre nós e sobre a própria vida, afinal, como diz a nova propaganda do Canal Futura – que eu adoro demais inclusive: o conhecimento é irresistível.
Passamos por fases, também chamadas de ciclos. Eternos retornos, ondas que se refazem, sempre diferentes, as vezes até contraditórias. Desafios, novas metas, ritos de sobrevivência na selva mais louca que somos nós. A cada nova fase, acúmulos de vidas, prontas para serem gastas com os erros mais escrotos. Muitas vezes, inclusive, é preciso resetar e começar tudo de novo, dessa vez, buscando novos ângulos, novas perspectivas. E assim, enxergando novas possibilidades, é possível chegar em fases mais e mais adiantadas a cada jogada, sempre com novas emoções, sempre com novos desafios a nos impulsionar.
E todas as escolhas são cabíveis, afinal, não escolher também é uma escolha. Ou não é? Quando acreditamos que não decidir nos torna neutros em determinado processo, chegam as conseqüências e nos mostram que quem fica parado também vai adiante, já que o mundo não para de girar num só instante e o tempo, como nuvens transitórias, passeia à mercê da gente.
E como Lygia concluiu, o prazer maior é o de jogar. Arriscar-se, atirar-se, comprometer-se, enfiando o pé nas jacas todas, lambuzando-se de vida, desejando novos sóis, novas faíscas. Eis o grande barato. E entre saltos e atalhos, descobrir-se. Até que o fim do jogo chegue, inevitável. E quem sabe, perpetuando-se no vazio até que o jogo recomece...
Palavras de Lygia, minha pequena. E não é que eu estive pensando sobre essa perspectiva sem pensar que isso era uma perspectiva há poucos dias? Pois é. Chegar ao game over é a isca pendurada no anzol à nossa frente*. O que nos move atrás dela é a curiosidade, a vontade de saber mais sobre nós e sobre a própria vida, afinal, como diz a nova propaganda do Canal Futura – que eu adoro demais inclusive: o conhecimento é irresistível.
Passamos por fases, também chamadas de ciclos. Eternos retornos, ondas que se refazem, sempre diferentes, as vezes até contraditórias. Desafios, novas metas, ritos de sobrevivência na selva mais louca que somos nós. A cada nova fase, acúmulos de vidas, prontas para serem gastas com os erros mais escrotos. Muitas vezes, inclusive, é preciso resetar e começar tudo de novo, dessa vez, buscando novos ângulos, novas perspectivas. E assim, enxergando novas possibilidades, é possível chegar em fases mais e mais adiantadas a cada jogada, sempre com novas emoções, sempre com novos desafios a nos impulsionar.
E todas as escolhas são cabíveis, afinal, não escolher também é uma escolha. Ou não é? Quando acreditamos que não decidir nos torna neutros em determinado processo, chegam as conseqüências e nos mostram que quem fica parado também vai adiante, já que o mundo não para de girar num só instante e o tempo, como nuvens transitórias, passeia à mercê da gente.
E como Lygia concluiu, o prazer maior é o de jogar. Arriscar-se, atirar-se, comprometer-se, enfiando o pé nas jacas todas, lambuzando-se de vida, desejando novos sóis, novas faíscas. Eis o grande barato. E entre saltos e atalhos, descobrir-se. Até que o fim do jogo chegue, inevitável. E quem sabe, perpetuando-se no vazio até que o jogo recomece...
*
L: menina..
to lendo
to lendo
eu: rs
obrigada pela provocação! adorei! veja se gosta
L: tô gostando.. mas..uma pergunta de leitora para autora..
eu: diz
L: o q vc quis dizer qdo: "Chegar ao game over é a isca pendurada no anzol à nossa frente"
eu: pense um pouco... pense em nós como peixes sedentos
L: minha pergutna eh pq..game over..eh o fim..
eu: seria a mesma coisa se eu dissesse
L: e nem sempre queremos apesar dele nos ameaçar..
eu: como cachorros tentando alcançar o proprio rabo
L: e eh o fim "perdendo, morrendo"
eu: mas essa é a questão. nesse caso o game over não é o fim da vida necessariamente se a vida é feita de ciclos, estamos fadados a chegar a diversos games overs sempre né?
L: nesse caso eh..pq a gente pode começar do zero..
eu: isso. resetar. e no final, quem sabe? começar de novo e de novo...
como algumas teorias sugerem..
L: mas, dentro do jogo em si...se pensando sendo personagem....imagine q os desafios sao criar estrategias para resolkver os desafios e tbm se livrar das armadilhas. mas sempre estamos em busca do "chefao"...o desafio maior...so q pra chegar nele, eh indispensavel passar pelos desafios menores e se encher de "poderes e armas", q vao te ajudar a superar o desafio maior..
eu: concordo plenamente
L: to lendo o outro agora: patrao
eu: vc acha que a ideia la desfaz essa aí?
eu acho que não
o patrão nosso... é sobre esperar. sobre paciência.
obrigada pela provocação! adorei! veja se gosta
L: tô gostando.. mas..uma pergunta de leitora para autora..
eu: diz
L: o q vc quis dizer qdo: "Chegar ao game over é a isca pendurada no anzol à nossa frente"
eu: pense um pouco... pense em nós como peixes sedentos
L: minha pergutna eh pq..game over..eh o fim..
eu: seria a mesma coisa se eu dissesse
L: e nem sempre queremos apesar dele nos ameaçar..
eu: como cachorros tentando alcançar o proprio rabo
L: e eh o fim "perdendo, morrendo"
eu: mas essa é a questão. nesse caso o game over não é o fim da vida necessariamente se a vida é feita de ciclos, estamos fadados a chegar a diversos games overs sempre né?
L: nesse caso eh..pq a gente pode começar do zero..
eu: isso. resetar. e no final, quem sabe? começar de novo e de novo...
como algumas teorias sugerem..
L: mas, dentro do jogo em si...se pensando sendo personagem....imagine q os desafios sao criar estrategias para resolkver os desafios e tbm se livrar das armadilhas. mas sempre estamos em busca do "chefao"...o desafio maior...so q pra chegar nele, eh indispensavel passar pelos desafios menores e se encher de "poderes e armas", q vao te ajudar a superar o desafio maior..
eu: concordo plenamente
L: to lendo o outro agora: patrao
eu: vc acha que a ideia la desfaz essa aí?
eu acho que não
o patrão nosso... é sobre esperar. sobre paciência.
L: eu acho q a getne n busca o game over...pq no game over, vc se fode..a gente quer zerar, na minha opiniao...mas ao mesmo tempo, a gente n quer q o jogo acabe..
eu: hum..
mais ou menos. vc pode simplesmente ir zerando todas as fases até não haver mais pra onde ir
e fim. todo jogo tem um fim, ainda que se criem novas armadilhas depois.. continuações e tal
L: mas game over eh perder..qdo a gente joga, a gente joga pra ganhar..
eu: essa é justamente a dicotomia que nos move dentro da vida. a gente quer zerar mas não quer, ao mesmo tempo! pense melhor...game over não é exatamente perder... depende de como vc vê. game over pode ser também apenas o fim de um jogo e ponto. o fim de um para se iniciar outro. se tem sempre um fim, vc não quer chegar lá?
L: sim, sim..
porem...se vc toma um game over...vc n avança ...eh isso entende?
eu: repare que tem quem jogue e se boicote com medo de chagar o fim do jogo...
entendo a sua visão sim! mas eu tô vendo cá de outro ângulo
L: sim..
eu percebi..
realmente tem..
eu: vc pode não "tomar" um game over.
L: tem gente q toma game over e parte pra outro jogo..
eu: vc pode simplesmente ir jogando a avançando.. até o fim
L: tem gente q insiste
eu: isso! tem também quem nem queira começar
...
L: eh..
hihihihihiiiiiiiiiiiiiiii
eu: cada um joga - e encara o jogo - de uma maneira diferente
e por isso tantas pessoas jogam o mesmo jogo
que risada fricotada foi essa aí??
L: o tamanho dessa discussao..
foi bom..
eh bom
eu: hum..
mais ou menos. vc pode simplesmente ir zerando todas as fases até não haver mais pra onde ir
e fim. todo jogo tem um fim, ainda que se criem novas armadilhas depois.. continuações e tal
L: mas game over eh perder..qdo a gente joga, a gente joga pra ganhar..
eu: essa é justamente a dicotomia que nos move dentro da vida. a gente quer zerar mas não quer, ao mesmo tempo! pense melhor...game over não é exatamente perder... depende de como vc vê. game over pode ser também apenas o fim de um jogo e ponto. o fim de um para se iniciar outro. se tem sempre um fim, vc não quer chegar lá?
L: sim, sim..
porem...se vc toma um game over...vc n avança ...eh isso entende?
eu: repare que tem quem jogue e se boicote com medo de chagar o fim do jogo...
entendo a sua visão sim! mas eu tô vendo cá de outro ângulo
L: sim..
eu percebi..
realmente tem..
eu: vc pode não "tomar" um game over.
L: tem gente q toma game over e parte pra outro jogo..
eu: vc pode simplesmente ir jogando a avançando.. até o fim
L: tem gente q insiste
eu: isso! tem também quem nem queira começar
...
L: eh..
hihihihihiiiiiiiiiiiiiiii
eu: cada um joga - e encara o jogo - de uma maneira diferente
e por isso tantas pessoas jogam o mesmo jogo
que risada fricotada foi essa aí??
L: o tamanho dessa discussao..
foi bom..
eh bom
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