Pronto. Taí uma coisa que eu detesto: esperar. Esperar nas filas, esperar um telefonema, uma resposta, um emprego, um aviso, o trem, qualquer coisa. E é exercitar a paciência a atividade number one de minha vida. Desde os tempos de outrora, desde que eu era sementinha até, eu acho, porque segundo os relatos maternos, eu já nasci assim, sedenta, querendo tudoaomesmotempoagora. E a minha melhor desculpa continua sendo o fato - fatídico - de ser ariana até a alma.
Isso não é bom. Eu sei, vc sabe, mas no final todos somos um pouco ansiosos, cada qual no seu quadrado, cada um da sua maneira. E sabe? Eu quero mudar. Sempre quero, sempre tento e claro! Sempre estou mudando. Sempre. Mas continuo agoniada mesmo, no frigir dos ovos. Continuo querendo tudo logo.
Hoje, aos 28, eu vejo que estou no caminho que quero seguir, me tornado mais calma, mais serena, equilibrando mais as coisas, ponderando mais, refletindo antes e aprendendo dia-a-dia, a esperar. Talvez o mais correto seja dizer que estou aprendendo, na verdade, a preencher melhor os tempos de espera. Deve ser isso sim. Porque se analisar minuciosamente, posso observar que a leitura e a musica, por exemplo, preenchem lacunas que antes ficavam abertas, sendo sentidas em cada segundo de existência.
Hoje não. Vivendo numa cidade menor, a qualidade de vida, neste sentido das esperas burocráticas, por exemplo, diminuíram bastante. Se antes eu levava duas horas dentro de um ônibus no trajeto casa/trabalho, hoje quinze minutos de paleta ou cinco de carro resolvem o trajeto. O correio fica perto do trabalho, o cinema fica perto de casa... Mas ainda há, claro, as inevitáveis filas do banco, do supermercado e da lotérica e a estrada que me separa do mar e dos amigos em Salvador.
Esperar com paciência, acredito, é um exercício diário. E eu quero mais. Quero exercitar mais. E talvez por ser tão difícil é que seja mais gostoso mesmo. E enquanto o tempo passa, as horas passam, os anos passam e os cabelos brancos chegam, haja chá de camomila todo dia de manhã!
Isso não é bom. Eu sei, vc sabe, mas no final todos somos um pouco ansiosos, cada qual no seu quadrado, cada um da sua maneira. E sabe? Eu quero mudar. Sempre quero, sempre tento e claro! Sempre estou mudando. Sempre. Mas continuo agoniada mesmo, no frigir dos ovos. Continuo querendo tudo logo.
Hoje, aos 28, eu vejo que estou no caminho que quero seguir, me tornado mais calma, mais serena, equilibrando mais as coisas, ponderando mais, refletindo antes e aprendendo dia-a-dia, a esperar. Talvez o mais correto seja dizer que estou aprendendo, na verdade, a preencher melhor os tempos de espera. Deve ser isso sim. Porque se analisar minuciosamente, posso observar que a leitura e a musica, por exemplo, preenchem lacunas que antes ficavam abertas, sendo sentidas em cada segundo de existência.
Hoje não. Vivendo numa cidade menor, a qualidade de vida, neste sentido das esperas burocráticas, por exemplo, diminuíram bastante. Se antes eu levava duas horas dentro de um ônibus no trajeto casa/trabalho, hoje quinze minutos de paleta ou cinco de carro resolvem o trajeto. O correio fica perto do trabalho, o cinema fica perto de casa... Mas ainda há, claro, as inevitáveis filas do banco, do supermercado e da lotérica e a estrada que me separa do mar e dos amigos em Salvador.
Esperar com paciência, acredito, é um exercício diário. E eu quero mais. Quero exercitar mais. E talvez por ser tão difícil é que seja mais gostoso mesmo. E enquanto o tempo passa, as horas passam, os anos passam e os cabelos brancos chegam, haja chá de camomila todo dia de manhã!
Tranquilidade e serenidade é a alma do sucesso. Bjssssssssssssssssss
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