Quer ver uma coisa interessante quando se mora sozinho? Há muitas vezes, na hora de arrumar a casa, um certo impasse entre dispor os objetos para o outro ou para si. No meu caso, que tenho a casa sempre cheia de amigos nos fins de semana, sempre tendo a deixar as coisas mais interessantes ao alcance de todos, como as revistas do mês, postais e tal. Daí que nesse processo em que me encontro, de reestruturação do lar, venho também reorganizando os pensamentos em relação a isso.
Estou por exemplo revendo a organização da sala e do atelier, que Juan chama de quarto das artes. E descobri que preciso mesmo de uma boa estante para os arquivos, documentos e matérias de trabalho, se não vira um mangue e eu mesma não sei por onde começar. Como ariana e jornalista, é quase inevitável querer dividir as coisas boas. E é interessante como a disposição das coisas em casa tem tanto haver com nosso modo de ver e viver a vida mesmo. Tenho amigos taurinos, por exemplo, que apegados que são às suas coisas, escondem livros e revistas em estantes fechadas, longe dos olhos alheios. Acho interessantíssimo isso, mas minha prática é sempre oposta.
E os amigos sempre acrescentam as coleções, levando postais e papeis outros, sempre agregando informações à casinha, que é de fato bem gostosa e acolhedora. “Há um vilarejo ali, onde areja um vento bom” é sem dúvida a musica tema dela. E eu gosto de fazê-la assim. Sempre aberta para novas trocas, perspectivas variadas. Um local de pesquisas, encontros, gestação de idéias. É assim que deve ser um lar, na minha concepção.
Estou por exemplo revendo a organização da sala e do atelier, que Juan chama de quarto das artes. E descobri que preciso mesmo de uma boa estante para os arquivos, documentos e matérias de trabalho, se não vira um mangue e eu mesma não sei por onde começar. Como ariana e jornalista, é quase inevitável querer dividir as coisas boas. E é interessante como a disposição das coisas em casa tem tanto haver com nosso modo de ver e viver a vida mesmo. Tenho amigos taurinos, por exemplo, que apegados que são às suas coisas, escondem livros e revistas em estantes fechadas, longe dos olhos alheios. Acho interessantíssimo isso, mas minha prática é sempre oposta.
E os amigos sempre acrescentam as coleções, levando postais e papeis outros, sempre agregando informações à casinha, que é de fato bem gostosa e acolhedora. “Há um vilarejo ali, onde areja um vento bom” é sem dúvida a musica tema dela. E eu gosto de fazê-la assim. Sempre aberta para novas trocas, perspectivas variadas. Um local de pesquisas, encontros, gestação de idéias. É assim que deve ser um lar, na minha concepção.
interessante isso... comigo acontece completamente o contrário. arrumo minha casa toda para mim e somente para mim... não gosto que peguem minhas coisas, não gosto que mexam em nada, que andem com os pés calçados, que usem o banheiro, enfim... percebo a cada dia que não gosto de receber... que me sinto invadida, sei la... o meu cantinho é só meu.
ResponderExcluirEu entendo isso.É engraçado não é, como as nossas características ficam evidentes no nosso espaço? Vc tem esse jeito mesmo, mais reservado e eu, sempre aberta, no coletivo! rsrs
ResponderExcluirImportante é cada um saber-se respeitar!