Ontem foi o dia do aniversário de Juan. O dia em que completou 9 anos nesta vida, um novo ciclo, novas possibilidades, enfim. Mas como as coisas não têm dia certo e hora marcada para acontecer, ontem também foi um dia triste para mim, uma ambigüidade que só deixou que a felicidade prevalecesse mais lá pra o finzinho do dia, e como bons boêmios que somos, comemoramos sua data festiva até quase madrugada, com muita música e bolo de chocolate.
“Deixar você ir não vai ser bom, não vai ser”, canta minha consciência. Mas eu já deixei. Eu já me despedi. E agora ele faz o papel dele, de vítima de meu impulso. Na verdade eu não fui tão impulsiva, ou quase nada. Pensei bastante antes de fazer e fiz. Mas nunca, nunca imaginei que fosse doer tanto... Nunca imaginei que esse vazio pudesse se apoderar de mim, embaçando minha razão... Mas aconteceu.
Agora, é deixar que o tempo de luto se acabe por si só. E tentar não alimenta-lo, apenas. Deixar que essa tristeza se dissipe e aprender com ela. Tudo muito fácil de falar e só, claro. Mas saber já é metade do caminho...
Quanto a Juan, ontem, mais uma vez, sua presença pontuou a diferença em minha vida. E ele fez umas descobertas ótimas sobre si mesmo. Apresentou um trabalho na escola, de microfone em punho e tudo! E começou a se prometer a parar de roer as unhas...
Viver cada dia. Um dia de cada vez. E esperar o sol se abrir novamente...
Tomara que não demore.
A gente só deixa de ver o sol quando fecha as cortinas.
ResponderExcluircortinas fechadas. vão pra casa acabou a festa
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