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5 de outubro de 2009

Dia de luz, festa de sol e um barquinho a flutuar no macio azul do mar"

Super queimada de sol. Parecendo um camarãozinho. Fim de semana em Arembepe, lua arrebentando no céu, cheia, aldeia quase vazia, um mar de calma... Saudade de acampar sozinha também. De passar um domingo inteiro sem nada pra fazer, além de sentir o mar e o rio, andar descalça na areia quente e me embebedar de sol. Delícia...

A aldeia já não é mais a mesma. As pessoas que frequentam não são as mesmas. Mas os moradores, em sua maioria, ainda são. O Luis, por exemplo, é o maior exemplo. Um hippie de verdade, da cabeça aos pés, com sua ideologia forte, inteligência aguçada, sorriso aberto e casa aberta. Há quem se aproveite disso, sempre há. Antes de ir embora, mais uma prova de seu caráter: um rapaz passou com a família na frente da casa. Caiu a carteira. Alguém encontrou. Luis viu. E correu pra encontrar o cara, que já estava doido, já na estrada de barro, sem saber onde havia perdido seus pertences.

Arembepe dos coqueiros. Dos hippies. Da vida pulsando em sintonia com o vento...

E pra completar, no fim do domingo, ao rever Juan, que estava com o papai a passear, ouvi uma bronca daquelas. "Mas mãe! Porque não me chamou pra ir com vc!". E ainda levei outra bronca feia mais tarde pela falta do protetor solar. Pois é...

Fiquei com as bochechas vermelhas do sol e com a alma viva... Fiquei com vontade de não demorar a voltar... Com Juan, claro, pra não ouvir sermão depois!

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