28 de março de 2011
Ariana torta, forever...
Parabésn pra mim! Que fiz 29 no dia 26 e redescobri muitos sentidos! Aê!!!!!!!!!
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Isa Lorena
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23 de março de 2011
"uma excessiva veemência na forma de se colocar poderá prejudicar um pouco os seus relacionamentos pessoais neste momento, afinal de contas poucas são as pessoas que gostam de lidar com quem se acha dono da verdade. Não que você se sinta assim, mas neste período existe uma firme tendência de colocar as coisas com "certezas" demais (...) Muitas vezes a gente não percebe, mas a nossa colocação verbal, a nossa forma de expor passa mais arrogância do que era nossa intenção."
... pelo menos o Personare me compreende né? rsrs
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Isa Lorena
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Bom dia comunidade!
Acreditar que é possivel, porque não?
O tempo urge.. Então vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir!
O tempo urge.. Então vamos viver tudo que há pra viver. Vamos nos permitir!
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Isa Lorena
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21 de março de 2011
Acorda, maria bonita...
Quando a gente guarda um segredo, bem lá no fundo, no fundo do peito, coisa forte e traiçoeira que faz a gente desandar... É bom ter cuidado, cuidado de sobra: entra pequeno, se instala e cresce, multiplica e te devora, faz sonhar em devaneios, não dá vontade de acordar... Mas guardar segredo é perigoso, há de se cuidar, seu moço! Começa a doer pequenininho, mas se explode lá por dentro, pode não cicatrizar...
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Isa Lorena
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18 de março de 2011
Só pra não explodir por dentro..
O que eu queria de verdade em relação a Ele?
ah porra.. sei lá.. que ele descobrisse que eu quero ser sua mulher.
ok. eu sei. Mas como vou falar? e pra quê, se já sei a resposta?
Eu sei que ele me ama, mas de um amor fraternal e nada mais. é grande? claro! E por isso decidi a muito tempo não mexer mais nisso, porque ter ele na minha vida com garantias estendidas é mais importante que tentar um love afair.
Tá. eu também não acredito tanto nisso. Mas eu preciso acreditar e aquietar meu coração. Não posso viver em sobressaltos por quem pouco se abala com a minha presença. Ou com a minha ausência. Sente falta claro. Os amigos sentem falta. Querem estar juntos também. Porra, vamos sair do óbvio?
Ele não me ama de amor romântico, pô. Nunca se apaixonou por mim. E eu também já não sou apaxonada como antes, tudo bem. Mas... é bem maior que tudo que eu consiga explicar. Só isso. Tudo isso, tá. Mas, e daí? Ele não quer, nunca vai querer. Então é melhor que eu esteja sempre partindo pra outras mesmo, preciso ocupar os espaços, porque não tenho nem empo pra viver devaneando né? me poupe...
Sim, eu também acho que até tenha um pouco de tesão. Mas ele não vai se permitir também, porque sabe que pode dar merda. Ele sabe que sou eternamente apaixonada por ele. Claro que sabe meu bem. Sabe que sinto ciumes, sabe que tenho desejos... Ele.. Cuida pra que isso não me machuque, eu acho. Porque gosta muito de mim. Sim. Mas não é apaixonado. Tendeu?
Eu também não sei o que quero com certeza. E quem sabe?????
Eu queria ele mais perto, queria que me olhasse com paixão... Que tivesse vontade de me beijar, muito, muito, por horas e horas.. que me desejasse, que sentisse minha falta, que pensasse em mim primeiro quando quissse dividir...
Nós temos um pouco disso. Mas como melhores amigos ou qualquer coisa parecida. E eu devia agradecer por ter isso e agradeço, entende? Mas seria maravilhoso ser mais que isso, ser a parceira, dormir com ele, jogar xadrez, ter dor na barriga de tanto rir por besteira e depois de ver juntos o nascer de mais um dia, ver os seus olhos nos meus olhos falando de amor à nossa maneira...
Seria o único a quem me entregaria por inteiro.
Será o unico pra quemnunca vou me entregar...
ah porra.. sei lá.. que ele descobrisse que eu quero ser sua mulher.
ok. eu sei. Mas como vou falar? e pra quê, se já sei a resposta?
Eu sei que ele me ama, mas de um amor fraternal e nada mais. é grande? claro! E por isso decidi a muito tempo não mexer mais nisso, porque ter ele na minha vida com garantias estendidas é mais importante que tentar um love afair.
Tá. eu também não acredito tanto nisso. Mas eu preciso acreditar e aquietar meu coração. Não posso viver em sobressaltos por quem pouco se abala com a minha presença. Ou com a minha ausência. Sente falta claro. Os amigos sentem falta. Querem estar juntos também. Porra, vamos sair do óbvio?
Ele não me ama de amor romântico, pô. Nunca se apaixonou por mim. E eu também já não sou apaxonada como antes, tudo bem. Mas... é bem maior que tudo que eu consiga explicar. Só isso. Tudo isso, tá. Mas, e daí? Ele não quer, nunca vai querer. Então é melhor que eu esteja sempre partindo pra outras mesmo, preciso ocupar os espaços, porque não tenho nem empo pra viver devaneando né? me poupe...
Sim, eu também acho que até tenha um pouco de tesão. Mas ele não vai se permitir também, porque sabe que pode dar merda. Ele sabe que sou eternamente apaixonada por ele. Claro que sabe meu bem. Sabe que sinto ciumes, sabe que tenho desejos... Ele.. Cuida pra que isso não me machuque, eu acho. Porque gosta muito de mim. Sim. Mas não é apaixonado. Tendeu?
Eu também não sei o que quero com certeza. E quem sabe?????
Eu queria ele mais perto, queria que me olhasse com paixão... Que tivesse vontade de me beijar, muito, muito, por horas e horas.. que me desejasse, que sentisse minha falta, que pensasse em mim primeiro quando quissse dividir...
Nós temos um pouco disso. Mas como melhores amigos ou qualquer coisa parecida. E eu devia agradecer por ter isso e agradeço, entende? Mas seria maravilhoso ser mais que isso, ser a parceira, dormir com ele, jogar xadrez, ter dor na barriga de tanto rir por besteira e depois de ver juntos o nascer de mais um dia, ver os seus olhos nos meus olhos falando de amor à nossa maneira...
Seria o único a quem me entregaria por inteiro.
Será o unico pra quemnunca vou me entregar...
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Eu faço dezembros em março...
... E samba e amor até mais tarde.
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Isa Lorena
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17 de março de 2011
.Colapso.
Para agora: Introspecção, reflexão e busca pelo entendimento das coisas que precisam ser transformadas.
Talvez seja a proximidade da lua com a terra.
Talvez seja o abalo com as imagens vindas do Japão.
Talvez seja o cansaço de trabalhar tanto com algo que não dê mais tesão.
Talvez seja a distância do abraço dos amigos verdadeiros.
Talvez seja saudade reprimida de planos frustrados.
Talvez seja a ausência de um beijo apaixonado.
Talvez seja o inferno astral antes do aniversario.
Talvez seja a falta de uma faxineira.
Talvez seja falta de chá de camomila.
Talvez seja solidão pulsante.
Talvez sejam as unhas sem fazer a mais de um mês.
Talvez seja saudade do mar.
Talvez seja medo do medo da entrega.
Talvez seja falta de uma noite inteira de sono.
Talvez seja a soma de todas essas coisas e outras tantas mais...
Mas a verdade é que me sinto a beira de um grande e assustador ataque de nervos.
Momento para harmonizar as crises. O grande ponto do momento é entender o que lhe desagrada e perceber como não é difícil resolver tais questões, com as atitudes apropriadas e justas.
Talvez seja a proximidade da lua com a terra.
Talvez seja o abalo com as imagens vindas do Japão.
Talvez seja o cansaço de trabalhar tanto com algo que não dê mais tesão.
Talvez seja a distância do abraço dos amigos verdadeiros.
Talvez seja saudade reprimida de planos frustrados.
Talvez seja a ausência de um beijo apaixonado.
Talvez seja o inferno astral antes do aniversario.
Talvez seja a falta de uma faxineira.
Talvez seja falta de chá de camomila.
Talvez seja solidão pulsante.
Talvez sejam as unhas sem fazer a mais de um mês.
Talvez seja saudade do mar.
Talvez seja medo do medo da entrega.
Talvez seja falta de uma noite inteira de sono.
Talvez seja a soma de todas essas coisas e outras tantas mais...
Mas a verdade é que me sinto a beira de um grande e assustador ataque de nervos.
Momento para harmonizar as crises. O grande ponto do momento é entender o que lhe desagrada e perceber como não é difícil resolver tais questões, com as atitudes apropriadas e justas.
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Isa Lorena
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16 de março de 2011
"A esperança é meu pecado maior"
Frase da Lispector que caiu como luva no meu hoje, de olhos maiores, de visão embassada, de trsiteza atravessada na garganta, de vontade de chorar quando não devo.
Quero tanto mudar, sinto um impulso maldito. Mas lá no fundo, fica tão dificil acertar comigo o fim dos meus principios mais intrinsecos: respeito, solidariedade e despreendimento com o próximo. Próximos estes que já aprenderam o que insiste em desviar de mim: o egoísmo seco, que não se importa em esmagar o outro em detrimento de si proprio.
Agora é melhor ficar quietinha, porque inferno astral parece muito com tpm. Tem sintomas parecidos, tem sensibilidade exagerada... Mas enquanto os anos passam e o tempo deixa suas marcas em minha vida, fica inevitável não perceber uma coisa que até já me disseram antes, mas só agora a ficha cai de uma vez: Quanto mais envelhecemos, mais emotivos nós ficamos... E para uma ariana em ascendente em câncer, me parece, Isa Lorena, há muitas coisas a aprender...
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Isa Lorena
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15 de março de 2011
O meu amor...
Ele tem um sotaque dual, uma fonoaudiologia muito própria, algo entre a Bahia e o Rio, com palavras muito suas, com puxadas naturais. Tem manias de velho: coça a cabeça e fala sozinho, alma antiga desse mundo que me escolheu pra guardiã, sua mentora e parteira, mãe de muitos sins e muitos nãos.
Ele senta na latrina com uma pilha de revistas e conhece os seus cheiros e sua geografia, como toda gente sábia, que não acanha em mergulhar. Tem espírito de artista, olhar profundo, calma cativa. E respeita a si e ao mundo, cada coisa em seu lugar.
Ele come devagar, na sua manha de menino e reclama pra tomar banho, mas demora pra sair tanto quanto para entrar. Tem suas teimas, tem seus vícios, mas aprendeu a caotizar tudo e do alto da colina, aprender a repensar. Se reinventa, se descobre, gosta de fogueira e vela; filho de bruxa, neto de nobres, pensador de texto e rascunho, vive sempre a matutar.
Ele se chama Juanito. O Don Juan, o meu carlito, com suas gaiatices (pai)téticas, de gargalhadas pelo ar. Ele é feliz e me apaixono, dia a dia, plano a plano, grafias nossas, amor eterno, do mais profundo e dialético, que no mundo há de se inventar.
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14 de março de 2011
A
palavra
sai
repetida
Sufocada
pelo
engasgo
que
assola
Tudo
esmaece
à
solidão
pulsante
Que
tomada
louca
já
aflora
palavra
sai
repetida
Sufocada
pelo
engasgo
que
assola
Tudo
esmaece
à
solidão
pulsante
Que
tomada
louca
já
aflora
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Isa Lorena
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3 de março de 2011
Comunicação é tudo mesmo, minha gente!
A grande lacuna entre pais e filhos está na comunicação, no diálogo, tão necessário para manter saudáveis as relações, qualquer que sejam elas. A maior parte dos pais comete o grande equívoco de acreditar que o diálogo só precisa acontecer no ápice dos problemas, encontrando, na maior parte das vezes, apenas o silêncio de seus filhos. Falo isso de um patamar de experiência própria, tendo sido eu, hoje com 29 anos e mãe de um mocinho de nove, uma adolescente problemática e rebelde, que apesar da educação excelente recebida, viveu por muitos anos à sombra dessa lacuna.
Hoje, no plano de educação estabelecido para o meu filho, o diálogo está na base do todo, no centro das atenções. Conversamos sobre tudo, desde as travessuras na escola, os imensos detalhes do cotidiano, até as questões mais complexas, como a relação humano-corpo, humano-humano. Além de aprender muito com ele, me sinto muito mais pronta para resolver os problemas quando eles aparecem, porque problemáticas não surgem do acaso: percorrem caminhos suntuosos, até desabar no mar da dúvida que atormenta e causa angústia.
Não acredito na irreversibilidade das coisas, ou melhor, procuro não acreditar. Assim, me assumo uma otimista quase ingênua da humanidade. E grande parte desse acreditar, sem dúvidas, vem do fato de ser mãe. Porque sempre que penso em desistir – e não são poucas as vezes que esse pensamento chega sorrateiro – é ele quem vislumbro à frente. Portanto, resolvi escrever sobre isso, porque todos somos filhos e alguns de nós, pais. E não me venham com o velho papo de que “se conselho fosse bom seria vendido”, porque essa desculpa estritamente egoísta e capitalista nunca me foi muito digesta e se queremos de fato um mundo melhor para nós e para aqueles que nos precederá, precisamos sim, botar pra fora o que sabemos sobre o mundo, para somadas as experiências, buscarmos as melhores soluções, seja qual for o contexto.
Sendo assim, convoco todos a pensar sobre isso. Um bom papo em casa diminui consideravelmente a necessidade de uma busca posterior aos profissionais especializados para isso. Longe de mim acabar com o ganha pão dos psicólogos, analistas e afins; quero antes alertar é para a não-necessidade para tantas buscas por terapias, muitas vezes solicitadas por aqueles que não têm a quem recorrer perto de si. São alguns e não todos os casos, obviamente. Mas são muitos. Atualmente, podemos perceber, se observarmos um pouquinho, que paralelo ao boom tecnológico que vivemos, onde estamos cada vez mais inseridos em novas redes de sociabilidade, isolamo-nos em mundos construídos para nossos egos e permanecemos à espreita do todo. Ora, será que toda essa solidão pulsante não tem um precedente? E será tão difícil assim compreender que esse precedente pode estar lá atrás, nos confins de nossa infância e/ou juventude?
Crianças não nascem sabendo se comunicar. Isso soa óbvio, mas não o é, na prática. Nós, pais sobretudo, precisamos aprender a aprender. E isso não é lá muito fácil… Porque enquanto enfrentamos o mundo apenas como filhos, vivemos nossas problemáticas nesse grau hereditário, pois somos “as vítimas” enquanto os pais são “os culpados”. Invertendo o jogo, muitas máquinas quase pifam. Mas a observação constante do comportamento e a leitura possível de fazer das atitudes e contrários, nos levam a um conhecimento sensacional sobre eles e sobre nós mesmos. Quando uma criança mente, por exemplo, uma coisa tão típica na primeira infância, o que podemos fazer além de repreender? Conversamos. Elas não entendem, muitas vezes, suas próprias atitudes e nós somos os mediadores dessa história, pois estamos num processo constante de plantação e colheita com relação a eles e ao mundo. Precisamos ir e voltar com informações que parecem pequenas num primeiro instante, mas que serão extremamente pertinentes quando eles passarem a ver o mundo sem ter a nós como filtros. E engana-se, como eu me enganei tantas vezes, que esse olhar solitário deles para o mundo chega numa idade mais avançada apenas; ela acontece desde sempre, e se potencializa muito cedo. E a gente que tenha jogo de cintura para manter o equilíbrio em todas as negociações!
E esse é o gostoso da empreitada. Se vc, mamãe e papai, estabelecem como hábito o diálogo, ele será sempre o movimento precursor de todas as situações futuras, mesmo na inevitável ‘aborrecência’, que graças a Tupã, passamos todos nós, pois ela é essencial para os binóculos que seremos no futuro. Sejamos mais atentos aos nossos rebentos, nós, seres inverídicos do século XXI. Vamos acabar de uma vez com esse escasso paradigma que insiste em repercutir, onde as crianças não têm vontades. Elas têm e muitas! E nós, temos uma compreensão melhor sobre os limites cabíveis, as vias de organização dessas vontades; Temos a experiência para indicar os caminhos, a paciência para escutar as repetidas versões, o carinho para viabilizarmos os sonhos, segurando os pezinhos lá no chão. Sem maiores divagações espiritualistas, é bom acreditar que fomos escolhidos por elas, afinal, para guiar melhor os seus caminhos. Portanto, vamos fazer isso com a verdade da palavra expressa, olho no olho, ouvidos atentos e força para o imprevisível que sempre vem.
Hoje, no plano de educação estabelecido para o meu filho, o diálogo está na base do todo, no centro das atenções. Conversamos sobre tudo, desde as travessuras na escola, os imensos detalhes do cotidiano, até as questões mais complexas, como a relação humano-corpo, humano-humano. Além de aprender muito com ele, me sinto muito mais pronta para resolver os problemas quando eles aparecem, porque problemáticas não surgem do acaso: percorrem caminhos suntuosos, até desabar no mar da dúvida que atormenta e causa angústia.
Não acredito na irreversibilidade das coisas, ou melhor, procuro não acreditar. Assim, me assumo uma otimista quase ingênua da humanidade. E grande parte desse acreditar, sem dúvidas, vem do fato de ser mãe. Porque sempre que penso em desistir – e não são poucas as vezes que esse pensamento chega sorrateiro – é ele quem vislumbro à frente. Portanto, resolvi escrever sobre isso, porque todos somos filhos e alguns de nós, pais. E não me venham com o velho papo de que “se conselho fosse bom seria vendido”, porque essa desculpa estritamente egoísta e capitalista nunca me foi muito digesta e se queremos de fato um mundo melhor para nós e para aqueles que nos precederá, precisamos sim, botar pra fora o que sabemos sobre o mundo, para somadas as experiências, buscarmos as melhores soluções, seja qual for o contexto.
Sendo assim, convoco todos a pensar sobre isso. Um bom papo em casa diminui consideravelmente a necessidade de uma busca posterior aos profissionais especializados para isso. Longe de mim acabar com o ganha pão dos psicólogos, analistas e afins; quero antes alertar é para a não-necessidade para tantas buscas por terapias, muitas vezes solicitadas por aqueles que não têm a quem recorrer perto de si. São alguns e não todos os casos, obviamente. Mas são muitos. Atualmente, podemos perceber, se observarmos um pouquinho, que paralelo ao boom tecnológico que vivemos, onde estamos cada vez mais inseridos em novas redes de sociabilidade, isolamo-nos em mundos construídos para nossos egos e permanecemos à espreita do todo. Ora, será que toda essa solidão pulsante não tem um precedente? E será tão difícil assim compreender que esse precedente pode estar lá atrás, nos confins de nossa infância e/ou juventude?
Crianças não nascem sabendo se comunicar. Isso soa óbvio, mas não o é, na prática. Nós, pais sobretudo, precisamos aprender a aprender. E isso não é lá muito fácil… Porque enquanto enfrentamos o mundo apenas como filhos, vivemos nossas problemáticas nesse grau hereditário, pois somos “as vítimas” enquanto os pais são “os culpados”. Invertendo o jogo, muitas máquinas quase pifam. Mas a observação constante do comportamento e a leitura possível de fazer das atitudes e contrários, nos levam a um conhecimento sensacional sobre eles e sobre nós mesmos. Quando uma criança mente, por exemplo, uma coisa tão típica na primeira infância, o que podemos fazer além de repreender? Conversamos. Elas não entendem, muitas vezes, suas próprias atitudes e nós somos os mediadores dessa história, pois estamos num processo constante de plantação e colheita com relação a eles e ao mundo. Precisamos ir e voltar com informações que parecem pequenas num primeiro instante, mas que serão extremamente pertinentes quando eles passarem a ver o mundo sem ter a nós como filtros. E engana-se, como eu me enganei tantas vezes, que esse olhar solitário deles para o mundo chega numa idade mais avançada apenas; ela acontece desde sempre, e se potencializa muito cedo. E a gente que tenha jogo de cintura para manter o equilíbrio em todas as negociações!
E esse é o gostoso da empreitada. Se vc, mamãe e papai, estabelecem como hábito o diálogo, ele será sempre o movimento precursor de todas as situações futuras, mesmo na inevitável ‘aborrecência’, que graças a Tupã, passamos todos nós, pois ela é essencial para os binóculos que seremos no futuro. Sejamos mais atentos aos nossos rebentos, nós, seres inverídicos do século XXI. Vamos acabar de uma vez com esse escasso paradigma que insiste em repercutir, onde as crianças não têm vontades. Elas têm e muitas! E nós, temos uma compreensão melhor sobre os limites cabíveis, as vias de organização dessas vontades; Temos a experiência para indicar os caminhos, a paciência para escutar as repetidas versões, o carinho para viabilizarmos os sonhos, segurando os pezinhos lá no chão. Sem maiores divagações espiritualistas, é bom acreditar que fomos escolhidos por elas, afinal, para guiar melhor os seus caminhos. Portanto, vamos fazer isso com a verdade da palavra expressa, olho no olho, ouvidos atentos e força para o imprevisível que sempre vem.
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