Não é a primeira vez que alguém me classifica como uma workaholic. também não será a última em que me desclassifico como tal. Sim, eu gosto de trabalhar, mas a carreira não está em primeiro lugar na minha vida e nos meus planos. E sim, também estou querendo afirmar isso pra mim mesma.
É complicado desmistificar-se como tal quando as aparências mostram tanto o contrário disso. Eu gostaria de ser uma dona de casa que escreve em meio período e faz arte e exercita a maternidade no outro. Alguém que viaja sempre, que deita no sofá de pernas pro ar tranquilona no meio do dia e que relaxa nos finais de semana esperando a segunda-feira chegar... E engraçado foi perceber que dentro deste conceito também há uma Isa Lorena classificada: longe daqui, acho que algumas pessoas conseguem ver um pouco disso aí que acabei de descrever. O que me faz analisar e concluir que não existe nem uma nem outra – e nem essa daqui: Existe uma pessoa sendo. Não alguém que é e ponto. Portanto eu sou – no exercício diário de ser – workaholic, dona de casa, produtora, jornalista, mãe e mulher. Não necessariamente nessa ordem e dentro de uma convergência tão dinâmica que seria tarefa muito árdua explicar. E ainda tenho tempo para brincar de ser poeta, escritora, artista plástica e tudo mais que dê pra encaixar.
Fico cansada com tantos rótulos. Mas pensar-se neles – ou a partir deles – eu acho fundamental. Justamente para livrar-se dos mesmos. È como saber brincar com as palavras: é preciso antes entender sua grafia padrão para depois distorcê-la. E veja que isso também não pode ser tomado como regra fixa, visto que há no meio da massa, ingredientes suficientes que permitem à oralidade – e à própria grafia – neologismos variados, que não dependem (nada) disso.
Enfim. O que eu queria dizer mesmo – pra mim, sobretudo – é que eu não sou viciada em trabalho. Eu sou viciada em criar. Não gosto mesmo do ócio e tenho certa dificuldade ainda pra relaxar, mas nada que o tempo não venha lapidando, junto a outras coisinhas que me disponho a cobrar de mim mesma, a fim de tratar melhor a pessoa que mais amo nesse mundo, que sou eu mesma. (engraçado quando debato essa questão com Juan e gostoso quando vejo quando ele absorve e se diverte com sua própria auto-estima também).
O fato é que eu nunca gostei de ser classificada. Inda mais quando quem diz está tão perto e parece conhecer tanto da gente. Mas isso já faz parte de uma outra questão, onde criamos a expectativa de que as pessoas que amamos nos conheçam como queremos e não como mostramos e patati, patata... Papo portanto pra outro dia, quem sabe!
É complicado desmistificar-se como tal quando as aparências mostram tanto o contrário disso. Eu gostaria de ser uma dona de casa que escreve em meio período e faz arte e exercita a maternidade no outro. Alguém que viaja sempre, que deita no sofá de pernas pro ar tranquilona no meio do dia e que relaxa nos finais de semana esperando a segunda-feira chegar... E engraçado foi perceber que dentro deste conceito também há uma Isa Lorena classificada: longe daqui, acho que algumas pessoas conseguem ver um pouco disso aí que acabei de descrever. O que me faz analisar e concluir que não existe nem uma nem outra – e nem essa daqui: Existe uma pessoa sendo. Não alguém que é e ponto. Portanto eu sou – no exercício diário de ser – workaholic, dona de casa, produtora, jornalista, mãe e mulher. Não necessariamente nessa ordem e dentro de uma convergência tão dinâmica que seria tarefa muito árdua explicar. E ainda tenho tempo para brincar de ser poeta, escritora, artista plástica e tudo mais que dê pra encaixar.
Fico cansada com tantos rótulos. Mas pensar-se neles – ou a partir deles – eu acho fundamental. Justamente para livrar-se dos mesmos. È como saber brincar com as palavras: é preciso antes entender sua grafia padrão para depois distorcê-la. E veja que isso também não pode ser tomado como regra fixa, visto que há no meio da massa, ingredientes suficientes que permitem à oralidade – e à própria grafia – neologismos variados, que não dependem (nada) disso.
Enfim. O que eu queria dizer mesmo – pra mim, sobretudo – é que eu não sou viciada em trabalho. Eu sou viciada em criar. Não gosto mesmo do ócio e tenho certa dificuldade ainda pra relaxar, mas nada que o tempo não venha lapidando, junto a outras coisinhas que me disponho a cobrar de mim mesma, a fim de tratar melhor a pessoa que mais amo nesse mundo, que sou eu mesma. (engraçado quando debato essa questão com Juan e gostoso quando vejo quando ele absorve e se diverte com sua própria auto-estima também).
O fato é que eu nunca gostei de ser classificada. Inda mais quando quem diz está tão perto e parece conhecer tanto da gente. Mas isso já faz parte de uma outra questão, onde criamos a expectativa de que as pessoas que amamos nos conheçam como queremos e não como mostramos e patati, patata... Papo portanto pra outro dia, quem sabe!
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