...muito espaço para o novo e para surpresas...
...a palavra-chave aqui é "liberdade"...
...necessidade de economizar a própria energia vital...
E assim eu "vou mostrando como sou e vou sendo como posso! ogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos... E pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto e passo aos olhos nus, ou vestidos de lunetas. Passado, presente, participo, sendo o mistério do planeta".
29 de dezembro de 2010
Coragem para mudar é a grande prerrogativa dos arianos neste ano de 2011.
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Isa Lorena
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... Convém compreender que muitas vezes brigas e competições são inevitáveis, mas a forma como brigamos é que faz toda a diferença! Se você mantiver a calma e o autocontrole, conseguirá lutar qualquer luta com o máximo de racionalidade que puder. Mas isso tem que ser cultivado, pois a tendência natural é que você também parta pro ataque. Vale então refletir a respeito das outras alternativas de como proceder num conflito inevitável. Manter a frieza é quase sempre a melhor saída.
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Isa Lorena
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22 de dezembro de 2010
21 de dezembro de 2010
20 de dezembro de 2010
Tô veia, chata e coroca, sem paciência NENHUMA pra gente chata, intrometida e que não tem um tiquinho de simancol. Arf.
E a paciência fica ainda mais curta quando se tem um filho como Juan de férias em outra cidade e a casa fica vazia e perde um bocado de sentido.
Merda.
E a paciência fica ainda mais curta quando se tem um filho como Juan de férias em outra cidade e a casa fica vazia e perde um bocado de sentido.
Merda.
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Isa Lorena
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16 de dezembro de 2010
Valores
A gente cresce e vai descobrindo mais claramente que não pode nem deve criar expectativas demais em torno das pessoas, sobretudo as que são mais próximas e que mais amamos. Mas vira e mexe acontece de vc se pegar decepcionado com alguém. É natural. O que não acho natural é se martirizar por isso. Hoje vejo que o melhor é dar um tempo pra que a poeira abaixe, que o sentimento se acalme e vc simplesmente siga em frente, sem precisar tirar aquela pessoa da sua vida, apenas relocando-a de lugar. Simples assim.
Claro que não tão simples se o grau de amizade é grande, se o amor é latente e por aí vai. Mas também não precisa complicar tanto! Acho que dar-se tempo para saber seus limites é o essencial. Nesse e em todos os outros casos da vida.
E também tem aquele lance: chega um momento que a gente se cansa de quem tem mais discurso que atitude. De quem prega uma coisa e faz outra ou de quem age com os outros, diferente de como quer que os outros ajam consigo. Cansa. Isso cansa mesmo... E quando se trata de alguém que vc ama muito, vc até insiste em ter paciência pra escutar e entender... Afinal, vc deseja o crescimento dessa pessoa, deseja que ela se encontre, tanto quanto vc própria deseja se encontrar.
Mas o tempo não pára. O mundo não vai dar um tempo só porque vc precisa descer pra vomitar.
Amigos, para mim, existem pra isso. Quando vc grita que cansou ele vai lá e te dá força e vc espera o mesmo dele e depois de um tempo, quando isso acontece naturalmente, nada precisa ser pensado demais, simplesmente acontece. A amizade permite que o amor, esse truque, seja exercitado de uma forma diferente do amor romântico, com duas vezes mais truques do que cabe, de fato. Então sempre haverá um amigo pra te acompanhar na hora desse vômito estrutural e ele certamente vai fazer isso com prazer, mesmo reclamando de ter sido respingado.
Amizade e respeito são valores culturais? Claro que sim. Mas vão além disso. E quem não consegue se enxergar além do primitivo, precisa de uns óculos. “Eu quero a esperança de óculos”, cantava Elis. É bem por aí. Eu quero a minha com lentes grossas, pra perto e pra longe e estarei sempre pronta pra dar uma escapulida e vomitar com meus amigos. Exceto quando qualquer um deles tenha apenas a intenção de vomitar por vomitar, na minha cara. Aí é tchau e benção, como se diz sabiamente aqui na Bahia...
Claro que não tão simples se o grau de amizade é grande, se o amor é latente e por aí vai. Mas também não precisa complicar tanto! Acho que dar-se tempo para saber seus limites é o essencial. Nesse e em todos os outros casos da vida.
E também tem aquele lance: chega um momento que a gente se cansa de quem tem mais discurso que atitude. De quem prega uma coisa e faz outra ou de quem age com os outros, diferente de como quer que os outros ajam consigo. Cansa. Isso cansa mesmo... E quando se trata de alguém que vc ama muito, vc até insiste em ter paciência pra escutar e entender... Afinal, vc deseja o crescimento dessa pessoa, deseja que ela se encontre, tanto quanto vc própria deseja se encontrar.
Mas o tempo não pára. O mundo não vai dar um tempo só porque vc precisa descer pra vomitar.
Amigos, para mim, existem pra isso. Quando vc grita que cansou ele vai lá e te dá força e vc espera o mesmo dele e depois de um tempo, quando isso acontece naturalmente, nada precisa ser pensado demais, simplesmente acontece. A amizade permite que o amor, esse truque, seja exercitado de uma forma diferente do amor romântico, com duas vezes mais truques do que cabe, de fato. Então sempre haverá um amigo pra te acompanhar na hora desse vômito estrutural e ele certamente vai fazer isso com prazer, mesmo reclamando de ter sido respingado.
Amizade e respeito são valores culturais? Claro que sim. Mas vão além disso. E quem não consegue se enxergar além do primitivo, precisa de uns óculos. “Eu quero a esperança de óculos”, cantava Elis. É bem por aí. Eu quero a minha com lentes grossas, pra perto e pra longe e estarei sempre pronta pra dar uma escapulida e vomitar com meus amigos. Exceto quando qualquer um deles tenha apenas a intenção de vomitar por vomitar, na minha cara. Aí é tchau e benção, como se diz sabiamente aqui na Bahia...
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Isa Lorena
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14 de dezembro de 2010
tsc...
Fim de tarde, céu cinza com nuvens de chuva. Saudades de coisas que ainda não vivi e saudade também de não ser só uma...
Tento escrever essas coisas, mas sinto apenas uma frieza estranha se apoderar de mim. Como se não restasse nada..
É muito dificil voltar a ser assim, tão vazia. Tão vazia quanto antes de acreditar que era possivel amar também...
Me sinto carente de mim mesma, de tudo aquilo que eu sentia. Grande ano, 2010. Muitas coisas boas pra lembrar, mas... esse vazio, coração frio... que saudade imensa de sentir.
...
Tento escrever essas coisas, mas sinto apenas uma frieza estranha se apoderar de mim. Como se não restasse nada..
É muito dificil voltar a ser assim, tão vazia. Tão vazia quanto antes de acreditar que era possivel amar também...
Me sinto carente de mim mesma, de tudo aquilo que eu sentia. Grande ano, 2010. Muitas coisas boas pra lembrar, mas... esse vazio, coração frio... que saudade imensa de sentir.
...
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Isa Lorena
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13 de dezembro de 2010
Abaixo os rotulos!
Não é a primeira vez que alguém me classifica como uma workaholic. também não será a última em que me desclassifico como tal. Sim, eu gosto de trabalhar, mas a carreira não está em primeiro lugar na minha vida e nos meus planos. E sim, também estou querendo afirmar isso pra mim mesma.
É complicado desmistificar-se como tal quando as aparências mostram tanto o contrário disso. Eu gostaria de ser uma dona de casa que escreve em meio período e faz arte e exercita a maternidade no outro. Alguém que viaja sempre, que deita no sofá de pernas pro ar tranquilona no meio do dia e que relaxa nos finais de semana esperando a segunda-feira chegar... E engraçado foi perceber que dentro deste conceito também há uma Isa Lorena classificada: longe daqui, acho que algumas pessoas conseguem ver um pouco disso aí que acabei de descrever. O que me faz analisar e concluir que não existe nem uma nem outra – e nem essa daqui: Existe uma pessoa sendo. Não alguém que é e ponto. Portanto eu sou – no exercício diário de ser – workaholic, dona de casa, produtora, jornalista, mãe e mulher. Não necessariamente nessa ordem e dentro de uma convergência tão dinâmica que seria tarefa muito árdua explicar. E ainda tenho tempo para brincar de ser poeta, escritora, artista plástica e tudo mais que dê pra encaixar.
Fico cansada com tantos rótulos. Mas pensar-se neles – ou a partir deles – eu acho fundamental. Justamente para livrar-se dos mesmos. È como saber brincar com as palavras: é preciso antes entender sua grafia padrão para depois distorcê-la. E veja que isso também não pode ser tomado como regra fixa, visto que há no meio da massa, ingredientes suficientes que permitem à oralidade – e à própria grafia – neologismos variados, que não dependem (nada) disso.
Enfim. O que eu queria dizer mesmo – pra mim, sobretudo – é que eu não sou viciada em trabalho. Eu sou viciada em criar. Não gosto mesmo do ócio e tenho certa dificuldade ainda pra relaxar, mas nada que o tempo não venha lapidando, junto a outras coisinhas que me disponho a cobrar de mim mesma, a fim de tratar melhor a pessoa que mais amo nesse mundo, que sou eu mesma. (engraçado quando debato essa questão com Juan e gostoso quando vejo quando ele absorve e se diverte com sua própria auto-estima também).
O fato é que eu nunca gostei de ser classificada. Inda mais quando quem diz está tão perto e parece conhecer tanto da gente. Mas isso já faz parte de uma outra questão, onde criamos a expectativa de que as pessoas que amamos nos conheçam como queremos e não como mostramos e patati, patata... Papo portanto pra outro dia, quem sabe!
É complicado desmistificar-se como tal quando as aparências mostram tanto o contrário disso. Eu gostaria de ser uma dona de casa que escreve em meio período e faz arte e exercita a maternidade no outro. Alguém que viaja sempre, que deita no sofá de pernas pro ar tranquilona no meio do dia e que relaxa nos finais de semana esperando a segunda-feira chegar... E engraçado foi perceber que dentro deste conceito também há uma Isa Lorena classificada: longe daqui, acho que algumas pessoas conseguem ver um pouco disso aí que acabei de descrever. O que me faz analisar e concluir que não existe nem uma nem outra – e nem essa daqui: Existe uma pessoa sendo. Não alguém que é e ponto. Portanto eu sou – no exercício diário de ser – workaholic, dona de casa, produtora, jornalista, mãe e mulher. Não necessariamente nessa ordem e dentro de uma convergência tão dinâmica que seria tarefa muito árdua explicar. E ainda tenho tempo para brincar de ser poeta, escritora, artista plástica e tudo mais que dê pra encaixar.
Fico cansada com tantos rótulos. Mas pensar-se neles – ou a partir deles – eu acho fundamental. Justamente para livrar-se dos mesmos. È como saber brincar com as palavras: é preciso antes entender sua grafia padrão para depois distorcê-la. E veja que isso também não pode ser tomado como regra fixa, visto que há no meio da massa, ingredientes suficientes que permitem à oralidade – e à própria grafia – neologismos variados, que não dependem (nada) disso.
Enfim. O que eu queria dizer mesmo – pra mim, sobretudo – é que eu não sou viciada em trabalho. Eu sou viciada em criar. Não gosto mesmo do ócio e tenho certa dificuldade ainda pra relaxar, mas nada que o tempo não venha lapidando, junto a outras coisinhas que me disponho a cobrar de mim mesma, a fim de tratar melhor a pessoa que mais amo nesse mundo, que sou eu mesma. (engraçado quando debato essa questão com Juan e gostoso quando vejo quando ele absorve e se diverte com sua própria auto-estima também).
O fato é que eu nunca gostei de ser classificada. Inda mais quando quem diz está tão perto e parece conhecer tanto da gente. Mas isso já faz parte de uma outra questão, onde criamos a expectativa de que as pessoas que amamos nos conheçam como queremos e não como mostramos e patati, patata... Papo portanto pra outro dia, quem sabe!
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9 de dezembro de 2010
7 de dezembro de 2010
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