“Jamais pedi um beijo. Em menina eu os dava, simplesmente. Agora tenho remorsos desse beijo que pedi em vez de dar, e você me negou. Medo de ter perdido o ímpeto confiante de beijar. Me sinto, como escreveu Clarice Lispector, sozinha na noite de outra pessoa – uma outra pessoa íntima e estranha, feita de pedaços de você e de pedaços de mim.”
E cada vez que percebo o tempo que passa - para mim, para ti, entre nós - eu percebo o quanto há de unicidade nessa relação que é tão nossa e que eu não quero perder por um devaneio platônico. Por isso quero me afastar, mas não consigo. Quero armar ratoeira, mas só me capturo. Tento desviar de seu caminho, mas vc sempre me encontra.
Então sigo com ah... bruta flor do querer...
Arriscar um beijo, roubar sua lingua, te apertar nos meus braços, segurar-lhe na nuca e deixar que meus olhos te digam meus desejos antropofagicos mais secretos.... ai que vontade que dá...
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